Puro, com creme, com leite, em preparações como bolos, pudins, sorvetes, balas... Desde o século XVIII o café começou a fazer parte da vida de milhões de pessoas.
Mas quem nunca ouviu falar que o consumo de café interfere na absorção do cálcio e pode acelerar a osteoporose? Ou que o café está associado a males do estômago, à agitação e pode causar dependência?
O fato é que hoje, diversos grupos de pesquisadores têm mostrado que o café não é tão "vilão" assim. A bebida pode reduzir o colesterol, auxilia no combate a doenças coronarianas, proporciona efeitos antidepressivos, reduz o risco do Mal de Parkison, protege contra o diabetes do tipo 2, desenvolve ação antioxidante e auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer (cólon e reto).
E não para por aí. Estudos dizem que crianças que tomam café com leite uma vez ao dia têm menos chance de desenvolver depressão do que aquelas que não consomem a bebida.
Mas cuidado: café sempre com moderação.
Em quantidades moderadas - o equivalente a 400-500 mg/dia - dose de até 4 xícaras - a cafeína não é prejudicial a saúde humana, mas é importante estar atento aos malefícios que o consumo excessivo do café pode causar.
Existem pessoas que são mais sensíveis aos efeitos de um dos compostos do café, a cafeína, as quais podem apresentar ansiedade, tremores, insônia e mesmo um quadro de pânico.
As gestantes também não devem consumir o café em excesso visto que o uso abusivo poderá prejudicar na formação do feto.
Pessoas que possuem doenças como gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, úlcera péptica, palpitações devido arritmias cardíacas, hipertensão arterial ou doença isquêmica do coração devem ter cuidado no consumo de café, pois ele pode agravar os sintomas ou a doença, principalmente se consumido em excesso.
Como não há uma comprovação sobre o assunto, o ideal mesmo é ter moderação.